O termo “sexo seguro” é o conjunto de medidas tomadas para evitar infecções sexualmente transmissíveis, inclusive HIV, além de medidas para contracepção.
As medidas de prevenção não se restringem ao uso de camisinha; ela é essencial, mas não basta. É fundamental associar medidas combinadas para uma prática sexual segura, como:
• Usar preservativo;
• Imunizar para HAV, HBV e HPV;
• Conhecer o status sorológico para HIV da(s) parceria(s) sexual(is);
• Testar regularmente para HIV e outras IST;
• Tratar todas as pessoas vivendo com HIV – PVHIV
• Tratar as IST
• Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
• Realizar profilaxia pré-exposição – PrEP, quando indicado;
• Conhecer e ter acesso aos métodos anticoncepcionais;
• Realizar profilaxia pós-exposição – PEP, quando indicado.
É essencial ampliar as possibilidades de prevenção e tornar o cenário mais completo e efetivo.
Para citar um exemplo ilustrativo, considerando uma mulher cis e profissional do sexo ou que tenha múltiplos parceiros, o ideal seria: vacinação para hepatite A, hepatite B e HPV. exame preventivo de câncer de colo do útero; uso regular de PrEP e da camisinha feminina ou masculina com os clientes ou parceiros, além de uso de gel lubrificante em todas as relações. Método anticoncepcional como DIU. Acompanhamento de PrEP, com testagem para sífilis e HIV em cada visita para pegar a medicação.
Para mais informações sobre PEP e PrEP, consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-Exposição e Pré- Exposição ao Risco à Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais.
Fonte Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (IST) – 2022.
#prevenção
#hiv
#ist
#drajulianegomesinfecto
