Atenção integral às pessoas com IST e suas parcerias sexuais

As principais manifestações clínicas das IST (infecções sexualmente transmissíveis) são: corrimento vaginal, corrimento uretral, úlceras genitais e verrugas anogenitais. Embora possam sofrer variações, essas manifestações têm causas bem estabelecidas, o que facilita a escolha e a realização dos testes para o diagnóstico e tratamento.

Muitas pessoas com IST não buscam tratamento porque são assintomáticas (a maioria) ou têm sinais e sintomas leves e não percebem as alterações. No final, apenas uma pequena proporção de pessoas com IST pode chegar à cura e evitar a reinfecção ou a infecção de sua parceria sexual. A duração e a transmissibilidade da infecção são maiores quando o acesso ao tratamento é menor.

Sempre que disponíveis, devem ser realizados exames para:
› Gonorreia
› Clamídia
› Sífilis
› HIV
› Hepatite B
› Hepatite C

Além do diagnostico, outro desafio é o aumento de resistência ao tratamento com antibióticos. Por exemplo, a resistência do gonococo (Neisseria gonorrhoeae) é preocupação mundial e a bactéria consta na lista de “patógenos prioritários” resistentes aos antibióticos preconizados pela OMS. No Brasil, a realidade não é diferente. A rede nacional de vigilância para monitorar a resistência antimicrobiana de N. gonorrhoeae, constatou alta resistência à penicilina, à tetraciclina e ao ciprofloxacino; emergência de resistência à azitromicina.

Foque na prevenção, mas se risco de IST, mesmo que assintomático, procure o Infectologista.

Fonte: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (IST) – 2022.

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