O Brasil tem já tem casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox – MPX)

O Brasil tem já tem casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox – MPX) e o número de casos pode aumentar. Pacientes com quadro leve e sem alto risco de complicações, podem ser isolados em casa, em uma área separada de outros membros da família; os demais, isolados no hospital.
Os pacientes devem ser orientados a não coçarem a pele para não infectar as lesões e a manterem a higiene das mãos. As lesões da pele devem ser limpas suavemente e não devem ser cobertas, mas deixadas ao ar livre para secar. Se caso as lesões cutâneas infectarem, podem evoluir para piomiosite, abscesso e infecção necrosante) o infectologista deve ser consultado.
O tratamento da MPX é sintomático, para febre e dor (de cabeça, no corpo, nos gânglios), além da atenção especial à nutrição e hidratação, pois as lesões orofaríngeas ou o aumento doloroso dos gânglios do pescoço podem comprometer a alimentação e hidratação, piorando o quadro. Quanto aos antivirais, estão sendo utilizados em estudos clínicos para aumentar os dados sobre eficácia e segurança. Devido à disponibilidade limitada de antivirais, o uso pode ser considerado em pacientes de risco para doença grave.
Entre os medicamentos utilizados nos estudos, destacam-se:
– Tecovirimat, disponível como cápsulas orais de liberação imediata administradas duas vezes por dia durante 14 dias. Uma formulação intravenosa foi aprovada pela FDA dos EUA em 19 de maio de 2022. Mais estudos são necessários sobre segurança e eficácia para o tratamento de MPX;
– Brincidofovir atividade antiviral contra MPX. Não é recomendado em mulheres.
– Cidofovir inibe a replicação do vírus MPX; administrado por via intravenosa.
– NIOCH-14 é análogo de tecovirimat. Devido ao pequeno número de pacientes tratados, a eficácia clínica dessa terapêutica para MPX é incerta.
A prevenção e o controle da MPX dependem da conscientização da população e da capacitação dos profissionais da saúde.
Fontes: OMS, FDA, MS
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