Mulheres vítimas de violência sexual

A Área Técnica da Saúde Integral da Mulher da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) orienta que todas as Unidades de Saúde devem se organizar para garantir o acesso facilitado para crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência sexual. Portanto, os serviços municipais de saúde que prestam atendimento às mulheres submetidas à violência sexual devem ser acessados imediatamente após a agressão.

O boletim de ocorrência deve ser feito, mas não é obrigatório. É importante exercer a cidadania, denunciando o agressor. Atualmente, todos os hospitais, prontos-socorros, Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Rede Hora Certa e Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão preparados para atendimento à mulher vítima de violência sexual, que deve incluir:

• Acolhimento e primeiras orientações
• Coleta de material biológico para a identificação do agressor
• Contracepção de emergência em até 5 dias a contar da agressão
• Exame ginecológico e sorológicos para as infecções sexualmente transmissíveis (IST), HIV, hepatite B, sífilis, gonorréia, vaginose bacteriana, infecções por Chlamydia tracomatis, cancro mole, tricomoníase e etc.)
• Profilaxias das principais IST (sífilis, gonorréia, clamidia, HIV e hepatite B)
• Suporte quanto à interrupção de gestação resultante de violência sexual, de acordo com as rotinas e Protocolos definidas nas Normas Técnicas do Ministério da Saúde;
• Nas situações em que a paciente optar por dar continuidade à gestação, deve-se garantir o acesso ao seguimento pré-natal, parto e puerpério, acesso aos direitos de doação, se essa for a opção escolhida pela mulher

Fonte: Área Técnica da Saúde Integral da Mulher -SMS

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