A OMS declarou a monkeypox como emergência de saúde global nesse sábado 23 de julho, entretanto sem consenso, com a justificativa de melhorar a resposta de enfretamento dos países contra a propagação da doença, que totaliza mais de 16 mil casos em 75 países, e 5 mortes.
No Brasil, até dia 21 de julho foram reportados 592 casos da doença. Embora a transmissibilidade da monkeypox seja muito menor que de doenças de transmissão respiratória como a COVID-19, é importante saber como se prevenir até que políticas de vacinação sejam implementadas.
Medidas de prevenção contra monkeypox incluem:
Evitar contato próximo, pele a pele com pessoas que têm erupção cutânea suspeita de monkeypox, o que inclui: não tocar a erupção cutânea ou cicatrizes de uma pessoa com monkeypox; bem como, não abraçar ou fazer sexo com pessoas com a doença; não compartilhar utensílios nem manusear roupa de cama, toalhas ou roupas da pessoa com monkeypox. Como a transmissão também pode ocorrer através de pequenas gotículas expelidas, evitar contato face a face e o beijo. Lavar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool gel a 70%. O diagnóstico precoce dos casos suspeitos, com o pronto isolamento, tem papel crucial na interrupção da cadeia de transmissão.
Há duas vacinas licenciadas pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA disponíveis para prevenir a monkeypox – JYNNEOS (Imvamune ou Imvanex) e ACAM2000. Nos EUA há uma oferta limitada de JYNNEOS, mas deve aumentar. A oferta de ACAM2000 é maior, mas essa vacina não deve ser usada em pessoas que têm imunodeficiência, dermatite atópica/eczema ou gravidez. Ainda não há informações sobre a eficácia dessas vacinas no surto atual.
Fontes: UpToDate, OMS, CDC
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