Variante Omicron
Em 26 de novembro de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou uma nova variante de preocupação do SARS-CoV-2, linhagem B1.1.529, denominada Omicron, reportada pela África do Sul.
Com essa classificação, a nova variante foi colocada no mesmo grupo de coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta.
A nova cepa é considerada de preocupação, pois contém mais de 30 mutações na proteína “spike”, que é a proteína chave para o vírus SARS-CoV-2 entrar nas células, e alvo da maioria das vacinas contra a COVID-19.
Cientistas estão estudando as características dessa variante, e não há conclusões sobre maior ou menor virulência, transmissibilidade e potencial impacto com relação as vacinas disponíveis.
Até o momento, a variante Omicron tem sido reportada em um número crescente de países, incluindo Bélgica, Holanda, Australia, Reino Unido, Itália, Israel e Áustria de acordo com GISAID database.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) informou dia 28 de novembro, domingo, que identificou um caso positivo de COVID-19 em um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul, que desembarcou em Guarulhos, no sábado dia 27 de novembro.
Segundo a ANVISA, não há confirmação de que o caso seja da variante Omicron, até análise da amostra pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.
Todos sabemos quais medidas são necessárias para evitar a disseminação do COVID-19. O surgimento de uma nova variante de preocupação, apenas reforça a necessidade de manter todas as medidas preventivas, incluindo a vacinação completa.
A pandemia ainda não terminou.
