Vacinação contra Monkeypox

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou orientações sobre o uso da vacina contra a varíola causada pelo vírus monkeypox em casos específicos e desaconselhou a vacinação em massa como forma de controlar o surto fora dos países endêmicos e impedir a propagação da doença.
O órgão reitera que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para o monkeypox neste momento e que as orientações são provisórias. Isso porque não há quantidade de imunizantes para uma produção em larga escala e porque o total de casos não está fora de controle.
Até o momento, existem duas vacinas disponíveis para reduzir o risco de desenvolver monkeypox: a vacina modificada de vaccinia Ankara (MVA) (JYNNEOS nos Estados Unidos, IMVANEX na União Europeia e IMVAMUNE no Canadá) e vacina ACAM2000, de vírus vivo, licenciada para prevenção de varíola, mas que pode ser utilizada, na indisponibilidade da vacina MVA, e em casos selecionados para prevenção de monkeypox, em pessoas saudáveis, não imunocomprometidas, nem gestantes.

Para quem é recomendada a vacina:
Quem teve contato com pessoas infectadas: nestes casos é recomendada a aplicação de uma vacina de segunda ou terceira geração, de preferência dentro de quatro dias após a primeira exposição para prevenir o início da doença.
Profissionais de saúde: a vacina é recomendada para profissionais de saúde considerados em risco, ou seja, que podem entrar em contato com infectados no ambiente hospitalar, além de trabalhadores de laboratórios que trabalham com ortopoxvírus ou em laboratórios de análises clínicas que realizam testes de diagnóstico para varíola monkeypox.
Fontes: Instituto Butantã, OMS, CDC, UpToDate
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