Vacinação contra Monkeypox (MPX)

MPX é uma doença zoonótica viral, caracterizada por erupção cutânea pustular, semelhante à varíola, associada classicamente a febre, cefaleia, dores musculares e nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A OMS ainda não possui recomendações exclusivas em relação à vacinação, no entanto considera a possibilidade da vacinação pós-exposição de pessoas sob maior risco que tiveram contato próximo a caso suspeito, idealmente nos primeiros quatro dias após o contato. Com base nos riscos e benefícios atualmente avaliados e independentemente do suprimento da vacina, a vacinação em massa, contra a MPX, no momento não é recomendada pela OMS.
A OMS orienta que sejam adotadas estratégias robustas de vigilância e monitoramento dos casos, investigação e rastreamento de contatos para a doença. Desta forma, será possível a identificação do grupo de maior risco de infecção e, portanto, as prioridades para a vacinação, se este for o caso.
Profilaxia pós-exposição (PEP): para contatos de casos sem uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomenda-se PEP com vacina, idealmente dentro de quatro dias da primeira exposição (e até 14 dias na ausência de sintomas), para prevenir o aparecimento da doença.
Profilaxia pré-exposição (PrEP): a PrEP é recomendada para profissionais de saúde com alto risco de exposição, profissionais de laboratório que trabalham com Ortopoxvírus, profissionais de laboratório clínico que realizam exames diagnósticos para MPX e profissionais de equipes de resposta a surtos, conforme designado pelas autoridades nacionais de saúde pública.
Fonte: Plano de Contingência Nacional para Monkeypox – Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública: COE Monkeypox – MS 2022
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