A doença geralmente inicia-se com sintomas gripais de febre súbita, calafrios, dor no corpo e dor de cabeça. Podem estar presentes também sintomas respiratórios (por exemplo, dor de garganta, congestão nasal ou tosse), exaustão, cansaço, além de aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como “ínguas”), que podem acontecer nas regiões do pescoço, axilar e inguinal.
Após 1 a 4 dias do início dos sintomas gripais, surge a erupção cutânea, inicialmente como máculas (pequenas manchas) de 2 a 5 mm de diâmetro, que evoluem para pápulas (pequenos nódulos, como espinhas), depois vesículas (pequenas bolhas com conteúdo claro) e subsequentemente para pústulas (pequenas bolhas com pus), que depois rompem e ficam recobertas por crostas
As lesões são bem delimitadas, profundas e frequentemente tem uma depressão central, chamada de umbelicação (pequeno “umbigo”).
As lesões podem estar localizadas nos genitais (pênis, testículos, lábios e vagina) ou ânus, mas podem estar em outras áreas como as mãos, pés, peito, rosto ou boca.
Algumas pessoas têm erupção cutânea primeiro, e depois os outros sintomas; e tem pessoas que tem somente a erupção cutânea, sem qualquer sintoma gripal.
Os sintomas da MPX geralmente começam dentro de 3 semanas após exposição ao vírus, o chamado período de incubação.
A MPX é transmissível desde o início dos sintomas até que todas as lesões cutâneas tenham cicatrizado e recobertas por pele normal. Geralmente é uma doença autolimitada com os sintomas que duram de 2 a 4 semanas. Casos graves podem ocorrer especialmente em crianças e pessoas imunodeprimidas. A taxa de letalidade dos casos tem sido reportada ser de cerca de 3 a 6%.
Fontes: UpToDate, OMS, CDC, MS.
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