O uso de antirretrovirais (ARV) na Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Pós-Exposição (PEP), são exemplos de como o uso de tecnologia em medicina a serviço da prevenção pode evitar que novas pessoas se infectem pelo vírus HIV.
PrEP
O SUS oferece a PrEP, que consiste no uso diário de um comprimido ARV para pessoas com maior risco de infecção pelo HIV, como gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo, homens e mulheres trans, travestis e casais sorodiferentes (quando um tem HIV e outro não).
PrEP sob demanda consiste no uso de ARV conforme o esquema 2 + 1 + 1, ou seja, toma-se uma dose dupla (dois comprimidos) entre 2 e 24h antes da exposição de risco, um comprimido 24h após a dose dupla inicial e mais um comprimido 48h após a dose dupla inicial.
PrEP não previne outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs); portanto, outros meios de proteção como o uso de preservativo interno e externo devem ser combinados.
PEP
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma prevenção de urgência que atende pessoas expostas ao vírus da Aids por diversos motivos: relação sexual consentida (quando o preservativo rompe, escapa ou não é usado), exposição ocupacional e violência sexual, por exemplo. A profilaxia é oferecida na capital desde 2010.
Em 2021, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), 76% dos casos de infecção pelo HIV na capital estavam associados à exposição sexual consentida. Segundo os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), do MS, para que a PEP tenha mais eficácia é importante que a pessoa exposta inicie o tratamento o mais rápido possível, de preferência em até 72 horas após o contato com o vírus.
Fonte: Secretaria Municipal da Saúde- SP
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