PrEP injetável Brasil

A PrEP injetável utiliza um medicamento chamado cabotegravir de ação prolongada (CAB LA), um antirretroviral da classe dos inibidores da integrasse que foi testada para a profilaxia pré-exposição e se mostrou altamente eficaz em prevenir a aquisição da infecção pelo HIV nas populações em que foi testada.
O indivíduo toma uma primeira injeção e, após quatro semanas, recebe uma segunda dose. A partir daí utiliza uma injeção a cada oito semanas para prevenção da infecção pelo HIV.
O cabotegravir de ação prolongada será testado no Brasil em estudo de implementação, coordenado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) em seis centros de pesquisa que são parte da rede de serviços de PrEP no SUS e já participam de estudos do INI de implementação da PrEP oral em colaboração com a UNITAID no projeto ImPrE, segundo a Dra Beatriz Grinsztejn, chefe do laboratório de Pesquisa Clínica em DST e HIV do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Nesse estudo de implementação será avaliada a viabilidade do uso da PrEP injetável no contexto do Sistema Único de Saúde e tem duração prevista de 2 anos.
O estudo será realizado no âmbito da colaboração da UNITAID com a Fiocruz e o Ministério da Saúde, e o cabotegravir será doado pela GSK-ViiV. O estudo será realizado em centros de pesquisa do Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Salvador e Manaus.
O Brasil já implementou no SUS a PrEP com a medicação oral, de uso diário, com Tenofovir e entricitabina, porém, o cabotegravir injetável representa mais um progresso na luta contra a pandemia de HIV/aids e fornecerá uma opção valiosa para pessoas com dificuldade em aderir ao uso da PrEP oral diária.
Fonte: Fiocruz
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