O julho Amarelo é o mês de prevenção e conscientização sobre as hepatites virais. Instituída pela Lei federal nº 13.802, de 10 de janeiro de 2019, a campanha foi idealizada pelo Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais e pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, em 2015.
As hepatites virais são causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D
(Delta) e E.
– Hepatite A: transmissão fecal oral por falta de saneamento básico e higiene. É geralmente autolimitada. Existe vacina.
– Hepatite B: maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. Existe vacina e tratamento.
– Hepatite C: principal forma de transmissão é o contato com sangue, e é a principal causa de transplantes de fígado. Pode causar cirrose, câncer de fígado e morte. Não tem vacina, mas tem tratamento.
– Hepatite D: ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.
– Hepatite E: transmissão fecal-oral. Não se torna crônica, porém, mulheres grávidas infectadas podem apresentar formas mais graves da doença. Vacina e tratamento em estudo.
As doses contra as hepatites A e B estão disponíveis na rede privada e em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de São Paulo e nos 16 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)/Aids da capital paulista. Nas UBSs, as pessoas vivendo com HIV precisam levar, além de documento com foto, prescrição médica; no SAE em que já faz o acompanhamento, basta só o documento com foto.
Prevenção e diagnostico precoce salvam vidas!
Fontes: Biblioteca Virtual em Saúde MS, SMS de SP.
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