Já ouviu falar em criptococose?

A criptococose é a infecção causada pelo fungo Cryptococcus, que tem duas variantes mais comumente associadas a doenças: C. neoformans ou C. gattii, e que geralmente afetam os pulmões ou o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), mas podem afetar outras partes do corpo, como pele, próstata, olhos, ossos, trato urinário e sangue. Por essa razão, a criptococose é uma micose sistêmica.
O principal reservatório do fungo é a matéria orgânica morta presente no solo, em frutas secas, cereais e árvores. Esse fungo também é encontrado nas fezes de aves, principalmente dos pombos.
A variante C. neoformans, tem caráter oportunista, e representa a principal causa de meningoencefalite em indivíduos com Aids e CD4 baixo.

Já a variante C. gattii acomete crianças e jovens sem evidência de imunodepressão aparente, sendo de comportamento endêmico ou focal nas zonas tropicais e subtropicais, especialmente nas regiões Norte (Amazônia) e Nordeste do Brasil, incluído o semiárido, e, esporadicamente, nas demais regiões brasileiras.

A infecção por C. neoformans nos pulmões pode causar uma doença semelhante a pneumonia com os seguintes sintomas:
• Tosse
• Dificuldade em respirar
• Dor no peito
• Febre

Meningite criptocócica é uma infecção causada pelo fungo Cryptococcus depois que se espalha dos pulmões para o cérebro. Os sintomas da meningite criptocócica incluem:
• Dor de cabeça
• Febre
• Dor no pescoço
• Náuseas e vômitos
• Sensibilidade à luz
• Confusão ou mudanças de comportamento

Se você tem sintomas que você acha que podem ser devido a infecção pelo fungo Cryptococcus, procure um Infectologista o mais rápido possível para o devido diagnóstico e tratamento.
Fontes: UpToDate, CDC, MS
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