Já ouviu falar em antibiótico na veia fora do hospital?

O uso da terapia parenteral ambulatorial (Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy –
OPAT) como estratégia de tratamento que visa a desospitalização de pacientes vem crescendo
desde seu início na década de 1970.
Tornou-se modalidade considerada segura e padronizada para pacientes com infecções diversas, que necessitem de terapia antimicrobiana parenteral (via endovenosa) por longo prazo.
São candidatos a receber a OPAT pacientes estabilizados e sem necessidade de intervenções cirúrgicas. com os diagnósticos abaixo:
-Infecções complicadas das vias aéreas superiores: otite externa maligna, otite externa
necrotizante;
-Infecções respiratórias: pneumonias complicadas, empiemas, abscessos pulmonares, fibrose
cística, exacerbações de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquiectasia
infectada;
-Endocardite comprovada por Streptococcus viridans em pacientes sem complicações
-Infecções complicadas do trato urinário
– Infecções intra-abdominais: peritonite secundária, abscesso, sepse, colecistites com
perfuração ou abscesso, abscesso intra-abdominal, apendicite com perfuração ou abscesso,
perfuração de estômago ou intestino, peritonite, diverticulite com perfuração, peritonite ou
abscesso;
-Infecções de pele e partes moles: celulite, abscessos de grande porte, infecções de feridas
cirúrgicas, queimaduras infectadas, úlceras infectadas, mordeduras infectadas, piomiosites;
-Infecções osteoarticulares: pioartrites, osteomielites agudas e crônicas e infecções de
implantes ortopédicos.
A OPAT viabiliza continuar o tratamento com segurança após alta hospitalar, evitando longas
hospitalizações e seus riscos.

Fonte: Diretrizes brasileiras para OPAT – Sociedade Brasileira de Infectologia
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