INFLUENZA (GRIPE)

A influenza, também conhecida como “gripe” é uma doença viral que ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do País. Indivíduos idosos, crianças, gestantes ou com alguma comorbidade (doença crônica) possuem risco maior de desenvolver complicações devido à influenza.
A influenza pode se manifestar de duas formas: como Síndrome Gripal que é o mais frequente ou como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com sinais e sintomas que podem indicar maior gravidade.

SÍNDROME GRIPAL
Quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos).
Em crianças com menos de 2 anos de idade são comuns os sintomas respiratórios: tosse, coriza e obstrução nasal. Os sintomas da gripe costumam melhorar em uma semana. A febre (temperatura ≥ 37,8°C) declina após 2 a 3 dias do início da doença. A tosse, a fadiga e o mal-estar podem persistir por algumas semanas.

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
Síndrome gripal que apresenta dispneia (falta de ar) e sinais e desconforto respiratório. A SRAG também pode ser caracterizada pela queda do oxigênio no sangue e da pressão arterial

TRANSMISSÃO
A gripe é transmitida de pessoa para pessoa por meio da fala, tosse ou espirro de pessoas infectadas com o vírus da influenza. Algumas pessoas podem se infectar entrando em contato, por meio das mãos, com objetos contaminados com o vírus da influenza e, em seguida, tocando a boca, nariz ou olhos.
Uma pessoa adulta com gripe pode transmitir o vírus influenza principalmente nas 24 horas antes do início dos sintomas, até 3 dias após o final da febre, o que corresponde mais ou menos a 7 dias após o estabelecimento da doença. As crianças e nos pacientes imunocomprometidos com gripe podem transmitir o vírus por mais tempo.

COMPLICAÇÕES
. Algumas pessoas de grupos de risco podem evoluir com complicações como:
• Pneumonia bacteriana
• Sinusite
• Otite
• Desidratação
• Descompensação (piora) das doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou diabetes.
• Pneumonia primária por influenza, que ocorre predominantemente em pessoas com doenças cardiovasculares (especialmente doença reumática com estenose mitral) ou em mulheres grávidas.

QUAIS SÃO AS PESSOAS DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES DA GRIPE?
São os idosos, com 60 anos ou mais, crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, puérperas e pessoas com doenças crônicas (diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica), pessoas com obesidade mórbida e com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

MEDIDAS PREVENTIVAS:
• Higienização frequente das mãos
• Utilização de lenços descartáveis para higiene nasal.
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
• Manter os ambientes bem ventilados.
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
• Afastamento temporário dos doentes com Síndrome Gripal (trabalho, escola).
• Vacinação para grupos prioritários que são constituídos pelas pessoas que têm maior risco de apresentar complicações da gripe:
– Idosos, com 60 anos ou mais;
– Crianças a partir de 6 meses até 5 anos 11 meses e 29 dias de idade;
– Gestantes;
– Mulheres no período até 45 dias após o parto;
– População indígena;
– Trabalhadores da saúde;
– Portadores de doenças crônicas (diabetes, doença cardíaca, pulmonar, renal ou deficiência imunológica);
– Pessoas com obesidade mórbida e com doenças provocadas por alteração da hemoglobina como a anemia falciforme;
– Professores.

Não se esqueça: prevenção salva vidas!

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Curiosidades