A Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2

A Rede de Alerta das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo Instituto
Butantan tem registrado cinco novas variantes da ômicron, BA.4, BA.5, BA.2.6,
BA.2.18 e BA.2.23. Em 2022, a linhagem BA.1 da ômicron representa 71,37%
das variantes identificadas, seguida pela sua sublinhagem BA.1.1 com 19,31%
e pela linhagem BA.2 com 6.03%. 
No início do mês, a Prefeitura de São Paulo voltou a recomendar o uso de
máscaras em locais fechados e escolas, seguindo a orientação do governo
estadual. A decisão foi tomada com base no aumento na positividade dos
testes rápidos antígenos para Covid-19. Entre 24 e 30 de abril a taxa era de 4%
e, em 30 de maio, a positividade subiu para 18%. 
Desde março, a Rede de Alerta vem identificando variantes recombinantes em
amostras sequenciadas no estado de São Paulo. A XE foi a primeira a ser
encontrada em um homem de 39 anos, morador da cidade de São Paulo e com
esquema vacinal completo. A XE é uma combinação das variantes BA.1 e
BA.2. 
Em maio, foram duas recombinantes encontradas pela rede. A XQ, que foi
encontrada em amostras de um casal sem esquema vacinal completo, ou seja,
sem a terceira dose da vacina na cidade de São Paulo; e a XG, que foi
identificada em amostras coletadas de uma mulher de 59 anos, moradora do
bairro da Penha na cidade de São Paulo. Já a variante recombinante XM da
ômicron, também foi identificada recentemente.
Dados sobre novas variantes do SARS-CoV-2 continuam sendo coletados e
analisados. A OMS está em estreita comunicação com pesquisadores e
autoridades de saúde, para saber como essas variantes podem afetar as
propriedades do vírus e até que ponto isso pode afetar o funcionamento das
vacinas. Assim, é importante continuar com as medidas de precaução como o
uso de máscaras em lugares fechados e higienização das mãos com água e
sabão ou álcool em gel a 70%.
Fontes: Instituto Butantan, OPAS, OMS
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