“A Bailarina”, animação franco-canadense conquista pela sensibilidade e delicadeza.

Toda menina, ou quase toda, já teve o sonho de ser bailarina.
Talvez não exista figura feminina mais delicada e etérea do que esta.
Uma mistura de fada e anjo, a bailarina desafia a gravidade e parece ser mais leve que as pessoas comuns, transitando entre o céu e a terra.
Poucos sabem o esforço, a dedicação, a exaustão física e mental pela qual as jovens que decidem dedicar sua vida a esta arte passam.
De maneira leve, bem humorada, mas muito sensível, o filme “A Bailarina” (“Ballerina”) conta a história de uma jovem, no fim do século XIX em busca do sonho de dançar.
Órfã, pobre e apenas com a roupa do corpo e muita coragem, ela chega a Paris para conquistar um lugar na aclamada escola da Grand Opera.
E o filme, de maneira acessível à crianças e adultos, percorre toda a trajetória desta jovem, seu amadurecimento como artista e ser humano.
Hoje as animações nos surpreendem cada vez mais, pela qualidade e pela maturidade das histórias. “A Bailarina” não foge a essa regra, com belas imagens, sensível história e ótima trilha sonora.
É muito bom sair mais leve depois de assistir a um bom filme, e este proporciona a leveza de uma bailarina.

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